O Amor é um susto. Um devaneio.
Te pegas desprevenido e quando vês, já estas tomado.
O Amor é um espirito divino que te possui por completo, rompe a barreira da razão e emana através de ti numa aura radiante.
O Amor é uma criança que não tem medo de sorrir, que não tem medo de viver,
que não tem medo de ser.
O Amor só esquece que o corpo, a vida, o riso, são todos teus e não dele.
Ele te entusiasma. te socializa, te escraviza e te corrompe.
Ah, quando o Amor pousa no teu coração, reluta a sair, leva tudo junto com ele, destrui todos a sua frente.
Ele te invade o corpo, te enche de dúvidas e sensações, te transforma num ser flutuante e escolhe alguém ao acaso para ser teu amado.
- Pourquoi lui?
O Amor chega, nao diz a que veiom na revela "porquês"...
Ele sai to teu coração e vai fluindo, se expandindo pelo corpo, tomando cada músculo, cada fibra, cada veia, cada pêlo, cada parte de tua alma.
Ele te seduz, embriaga, vicía. Te ordena a te entregar, te faz sofrer, te faz chorar, te faz louvar a pessoa amada.
O Amor usa teu corpo à volonté até que um belo dia ele se cansa e vai-se embora, deixando atrás de si um corpo vazio.
O Amor sempre te faz sofrer, sempre!
Mas como é bom amar! Ou melhor, como é bom sofrer d'amor!
P.S: Escrevi esse pequeno texto, que nao pretendo classificar quanto a seu estilo, quando tinha quinze anos.
Parece que o sofrimento érotico, ou amoroso se preferirem sempre me atormentou.
Quase 7 anos depois isso ainda nao mudou!
Nelson Gomes D'Araujo
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